Por Tarcísio Beserra
Pai…
Alguns, também mãe…
Outros nem tanto, até por falta de oportunidade, tempo, jeito…
Mas, mesmo assim, indispensáveis,
No trabalho, Incansáveis,
Cujo amor nem sempre sabem tirar do peito…
Durante a educação
Até com certa rigidez
Os filhos pensam não ter vez
Pois quase sempre ouvem “não”
Fruto de uma experiência adquirida
Pelo pai ao longo de toda uma vida
Que vislumbra um futuro,
E, para isso, dá duro…
Tentando ser o alicerce
Neste mundo concorrido..
Cada dia mais corrido
À medida em que o filho cresce.
Com seu estilo de educar
Os filhos sentem-se numa prisão
E vem a incompreensão
Não vêem que ele está tentando acertar.
Mas sabemos que aí também
O que certamente o pai deseja
Ainda que o filho não veja
É apenas o seu bem.
Depois vem a concorrência
Os amigos, as festinhas e outros mais…
Que afasta um pouco os filhos dos pais…
Isso ele tem consciência
Embora nem sempre queira ver
Que o filho já cresceu
Como árvore que floresceu
E que é assim tem que ser…
Mas como chefe de família
Que agora está à frente
Quer dar algo diferente
Para o filho, para a filha…
Muito do que talvez nem possuiu
Pois o passado lhe impediu
De muitos sonhos realizar…
Não há dúvidas de que, sempre, quer o melhor
Embora nem sempre consiga
Tantas são as dificuldades
Tantas as necessidades
Mas, quando preciso, pela família até briga…
Mas criar gente é difícil…
Ele sabe a dificuldade
A grande responsabilidade
O pai é ciente disso…
Mas espera um dia…
Como retribuição
Carinho, atenção…
Ouvir da boca de um filho
O que aos seus olhos trará brilho
E que de sua cabeça não sai
Que é ouvi-lo dizer,
Com todo o respeito e prazer…
ESTE É O MEU PAI!!!
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