quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Melhor Escolha

por Tarcísio Beserra

Baseado nos freqüentes casos de roubalheiras existentes em nosso meio político, com enriquecimento ilícito, subornos, jeitinhos, conchavos, pizzas etc etc., fazendo-nos de bobos dia-a-dia, penso que precisamos mudar urgentemente nosso comportamento perante as próximas eleições. Talvez os pontos abaixo ajudem em algo:

1. Não votar mais em nenhum medalhão, ou seja, políticos antigos, que vivem há anos às custas do nosso suado dinheirinho;

2. Observar bem o perfil do candidato que se vai escolher para ser nosso representante, sua formação, postura, competência demonstrada em outros ramos profissionais, honestidade etc.;

3. Excluir de imediato qualquer candidato que já tenha sido alvo de processos por conduta errônea, mal uso do dinheiro público, improbidade administrativa ou qualquer outro tipo de acusação que o torne desmerecedor de representar todas as famílias brasileiras;

4. Talvez o mais importante: buscar um candidato que tenha outro meio de vida, ou seja, que tenha uma formação, um trabalho profissional já consolidado ou a caminho, para evitar que elejamos mais um empregado da política, coisa que José Sarney é há mais de 50 anos, dentre muitos outros seguidores, garantindo, além do seu, o emprego de filhos, genros, netos, namorados de netas etc etc., onde o nepotismo rola solto.

Na verdade, o político deveria ser aquela pessoa que daria sua contribuição e, depois, sairia para dar seqüência às suas atividades profissionais normais, como empresário, professor, médico, advogado ou outra atividade qualquer, jamais vendo a política como emprego, e sim uma colaboração de cada cidadão de bem para o engrandecimento do país. Infelizmente, o que se vê são políticos se “arrumando” em sua gestão para que tenha capital para gastar no próximo pleito e garantir a sua reeleição, vício que se renova a cada mandato.

É preciso uma atenção do eleitor nesse sentido, acabando, inclusive, com essa visão de que “todos roubam” e, por isso, não tentar mudar, aceitando espontaneamente o que está aí.

Serão, certamente, pequenos passos que poderão se tornar grandes para o futuro de nossas famílias e de todos os brasileiros.

Um comentário:

  1. A sociedade atual nos mostra um desinteresse pela dignidade da pessoa humana, deixando de lado seu título de cidadania, perdendo os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa, não tomou conhecimento do pluralismo político, política essa que não tem o escopo de construir uma sociedade livre, justa e nem tampouco solidária, quer promover um desenvolvimento social sem investir na educação, a pobreza com isso só vem a crescer junto com a marginalização e a grande desigualdade social, será que isso é promover o bem de todos?

    As normas de Direito foram criadas para reger de forma organizada a sociedade, ubi societas ibi jus – não há sociedade sem Direito, assim como a sociedade tem que conhecer seus direito para subsistir, diante disso sabemos que a maior parte da sociedade, dentre estes estão os menos abonados, que estão eqüidistantes de conhecer seus direitos e lutar por uma sociedade de direitos igualitários, não que essa desigualdade seja motivo dessa falta de interesse de lutar por uma vida digna, prova disso é a rede de instituições públicas reafirmadoras de seus direitos, tais como Conselhos Tutelares, Ministério Público, Defensoria pública, PROCON e Juizados Especiais. Os indivíduos não têm seus Direitos assegurados por falta de conhecimento dos mesmos, e essa falta de conhecimento faz surgir o estado mecanicista, onde o indivíduo só passa a ter direito sobre aquilo que lhe é posto.
    Essa falta de interesse para com seus direitos gera graves problemas para toda sociedade, pois trabalhamos uma política com ações remediadas e não preventiva, uma vez investindo na formação de cidadãos tem-se um desenvolvimento econômico e social que irá melhorar para todo o país, hoje o governo gasta muito com meios de ressocialização de pessoas que não participaram de programas sócio-educativos.

    “Todo poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta constituição”.

    A maioria não sabe que ao votar esta delegando seus poderes para alguém que irá representá-lo perante o estado, sabe apenas que o voto é obrigação de todos e não um dever de escolher a pessoa correta para representá-lo, isso faz com que a escolha muitas vezes seja errada trazendo um grande prejuízo à sociedade.

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