Alguns Vereadores de Sobral ficaram surpresos ao verem circular nos gabinetes um projeto de Lei sem autor definido para a criação de cargos em comissão na Casa e aumento salarial alguns funcionários ligados à Presidência da Casa.
Como se trata de criação de cargos , de acordo com a LEI ORGÂNICA, a proposta só pode ser apresentada pela Mesa Diretora, com assinatura de 3 de seus membros. até ás 16.25hs desta segunda feira o projeto só tinha a assinatura do Vereador ZÉ VITAL. Depois de muita discussão o Projeto foi assinado às 16.30hs , por PAULÃO e JR. BALREIRA .
Legitimado o Projeto, passamos a analisar o conteúdo. São propostos a criação de 15 cargos. dentre eles alguns para suprir a deficiência da Casa com pessoal da limpeza, recepcionista e mensageiro. Li até alguma coisa a respeito passada aos blogs do marcelo marques e do armando costa pelo Diretor Geral acerca do assunto.
O que o Diretor Geral ( Gilmar ) não disse , ou omitiu porque não é do seu interese é que esses cargos que estavam sendo propostos foram criados em dezembro último pelos Vereadores a pedido do próprio Gilmar, mas como quem nomeia é o Presidente, foram nomeadas outras pessoas para estes cargos.
Em dezembro passado foram extintos alguns cargos por necessidade financeira, mas o curioso é que os cargos que estavam sendo propostos já existiam. O que aconteceu na verdade foi aumento do nº de vagas destes cargos. Um cargo que foi extinto foi o de assessor de suplente, quando o mesmo estiver na interinidade. A justificativa a época é que a Câmara não podia dispor de R$ 2.000,00, quando um suplente assumisse.
De repente, esta mesma Câmara que não tinha R$ 2.000,00 apresenta criação de cargos que custarão aos cofres cerca de R$ 15.000,00 na rubrica de pessoal e encargos.
A Mesa da Câmara por maioria de seus membros entendeu que se a camara pode dispor de R$ 15.000,00 mensal, não havia porque não retornar a vaga de assessor para quando o suplente assumir uma vaga na Câmara. Entenda que a Câmara só paga assessor de suplente quando o mesmo assumir. Se nenhum suplente assumir durante aquele mês, a Câmara não gasta nada.
Verifiquei nos blogs acima citados, que o Gilmar não gostou da recriação do cargo de assessor de suplente, alegando que se o suplente utilizasse o assessor do titular seria menos oneroso.
Tenho que dizer que concordo plenamente com o Gilmar , mas como estamos falando em onerosidade , ou seja , Gasto de dinheiro, defendo a criação do cargo de assessor de suplente com a mesma indagação. Se existiam 06 cargos na câmara´para limpeza, recepção e mensageiro, QUEM SÃO AS PESSOAS QUE FORAM NOMEADAS NO LUGAR DESSES QUE FICARAM DE FORA E AGORA PEDEM PARA AUMENTAR CARGOS E SALÁRIOS.??
Nesse ponto, ao alegar que a criação de assessor de suplente ´e oneroso para a Câmara, o Diretor Geral da Casa foi muito infeliz nas suas declarações.
Meu caro Gilmar. Se a Câmara teve condições de criar mais 15 cargos para suprir as lacunas ociosas, porque criticar a crição de 01 vaga para quando o suplente assumir???
Na verdade o correto era não ter criado nenhum cargo e sim exonerado dos cargos já existentes as pessoas que não sabemos quem são e nomear os que trabalham na casa há mais de 2 anos.
AÍ SIM SERIA MENOS ONEROSO PARA O DINHEIRO PÚBLICO.
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