Uma eleição limitada!

É uma pena que um universo como o Brasil, com tantos profissionais de renome que talvez pudessem concorrer à presidência da República, o eleitorado fique limitado ao quadro de candidatos que se apresenta.

Penso que, se o voto não fosse obrigatório no Brasil, talvez estas eleições nos trouxessem o maior índice de abstenção de todos os tempos, em face da limitação de nomes disponíveis para voto pelo eleitor brasileiro: Dilma e Serra, dois candidatos completamente sem carisma e que não têm uma história passada que traga confiança aos brasileiros de que saberão gerir com competência os destinos do nosso país. Serra, enquanto governante em São Paulo, não teve tanto brilho e Dilma não tem experiência alguma, entretanto carrega o peso de ser a candidata de um presidente com alto índice de aprovação pelo povão brasileiro. A presença de Ciro Gomes daria um reforço grande nessa disputa, em face da inteligência diferenciada, do bom trabalho feito enquanto governante em nosso estado e também como deputado e ministro, entretanto acabou ficando de fora.

Em face disso, nota-se a completa falta de empolgação demonstrada pela população, já que não se vê um único adesivo, uma maior manifestação sequer, embora estejamos a poucos meses das eleições. Teremos uma eleição em que a obrigatoriedade do voto superará consideravelmente o desejo em eleger.