Poucos ousam falar abertamente, mas a sucessão presidencial virou motivo de preocupação entre os políticos. A notícia da doença da ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, não expôs apenas a existência do câncer que ela terá de combater, mas também a fragilidade do plano de sucessão do PT.
A revelação da doença da ministra-chefe da Casa Civil desmonta uma estratégia política traçada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva à sucessão presidencial ano que vem. O PT nega a existência de um plano B e mantém a ideia de que ela é a pré-candidata. Cientistas políticos afirmam que o partido não teria nomes com densidade eleitoral igual ao de Dilma, caso a ministra seja obrigada a desistir da candidatura em razão do tratamento do linfoma – um câncer nos gânglios linfáticos. O que pode favorecer a candidatura do ex-ministro e deputado federal Ciro Gomes (PSB-CE).
Fonte: Jornal do Brasil
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