Após 14 anos, o Guarany tem outra oportunidade de disputar um turno do Campeonato Cearense de Futebol, pois foi em 1994 que o Cacique do Vale chegou a final juntamente com o Ceará Sporting Club, sendo derrotado em cobranças de penalidades máximas.
Na ocasião, o Alvinegro de Parangabussu converteu as cinco cobranças, enquanto que o Bugre marcou apenas quatro, vez que Toninho Barrotes desperdiçou o primeiro pênalti.
Para o encontro frente ao Fortaleza, amanhã (17), existe uma expectativa muito grande por parte do torcedor sobralense. Ontem, tive a oportunidade de assistir uma entrevista do treinador do Bugre, Oliveira Lopes, na Rádio Educadora, na qual ele demonstrava muito otimismo.
Oliveira deixou transparecer que seu time está na ponta dos cascos e não foi à toa que o treinador recusou uma excelente proposta para dirigir o Icasa. “Quero ser campeão pelo Guarany por isso não aceitei a proposta do Icasa”, afirmou treinador do Rubronegro sobralense.
Na minha opinião, o jogo terá um altíssimo coeficiente de dificuldade para o Guarany, pois, em outras oportunidade que enfrentou os chamados “grandes do futebol cearense”, o nosso esquadrão normalmente era atacado e usava a arama do contragolpe. Já para o jogo de amanhã, o Fortaleza não precisará se expor, vez que um empate é para ele um bom resultado, o que forçará o Guarany a adotar uma postura de jogo mais agressiva.
Entendo que o Bugre deverá jogar com cautela, imprimindo uma marcação rígida e jogando com a mesma raça que jogou no último jogo contra o Ferroviário.
Vejo oportunidade do Guarany vencer a refrega, uma vez que, nas oportunidade que tive de ver o Fortaleza jogar, observei que sua defesa é vulnerável e, usando a velocidade e um pouco de técnica, o nosso representante tem grandes chances de dobrar o Leão do Pici.
O meu único medo é que, depois daquela vitória contra o Ferroviário (quando o time sobralense mostrou raça, vibração, entusiasmo e vontade de vencer), o Guarany se deixe levar pela vaidade e venha colocar salto alto no jogo contra o Fortaleza. Para que isto não aconteça, é importante um bom trabalho psicológico e disto o Oliveira parece entender.
quinta-feira, 16 de abril de 2009
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