Esquenta o páreo em direção ao Palácio do Planalto em 2010.
Resumindo: Serra domina a raia, seguido por Ciro Gomes, em segundo, e Dilma Rousseff. Correndo por fora começa a despontar a eco-candidata Marina Silva.
Quanto à corrida para encher os cofres para a campanha, a turma do PT azeita os ‘bits’ e ‘byts’ para fazer da internet a fonte principal de recursos.
Nisso tudo impressiona o fato de que a mesma internet que irá contribuir para ajudar os candidatos é a mesma que está esclarecendo os eleitores. E ninguém ouve nenhum “estrategista” de campanha falar em conquistar eleitores com uma nova linguagem mais interativa e coloquial.
Esse novo eleitor conectado, não está disposto a se curvar à mesma lengalenga que era servida pela propaganda na televisão, lengalenga essa, que até agora pelas amostras apresentadas, migra de mala e cuia para o mundo virtual.
A classe C, antes presa pelo que a propaganda eleitoral determinava pela telinha da TV, está abandonando a sala televisiva e, seja no computador doméstico, seja nas ‘lan houses’, está vivenciando outra realidade. A informação que procura é aquela que fala de sua tribo, que atendente seus anseios e lhe permite uma avaliação mais plural do mundo. Esse eleitor, até agora não considerado pelos midiáticos estrategistas eleitorais, se recusa a receber uma informação filtrada, que visa estupidamente transformá-lo num burro amestrado eleitoral.
Essa classe de novos eleitores, esclarecidos por blogs e redes sociais — no Brasil já são 27,3 milhões de usuários do Orkut, a maior audiência do planeta, e 32,1 milhões de usuários registrados no MSN, segundo dados do Ibope Nielson Online —, não está mais permeável ao oficialismo boçal da propaganda eleitoral de mão única. Segundo a mesma fonte, dentro de quatro meses atingiremos a impressionante cifra de 68,5 milhões de pessoas ‘mergulhadas’ na web! À margem do que pensam os marqueteiros profissionais, essa turma interage globalmente, sendo capaz de construir sua própria visão dos fatos.
Estimados 6,4 milhões de blogs, Twitters e redes sociais é que irão contribuir para equilibrar a batalha da informação contra os sites e blogs oficiais.
domingo, 20 de setembro de 2009
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Tomo como base argumentativa o trecho: "À margem do que pensam os marqueteiros profissionais, essa turma interage globalmente, sendo capaz de construir sua própria visão dos fatos.".
ResponderExcluirA prévia mostrada, sob a ótica de um grande prêmio hípico, permite-nos refletir que os internautas devem urgentemente modificar suas apostas e torcer pelos azarões (Dilma ou Marina), senão perderemos o jogo e a tônica oligarco-neo-liberalista "cruzarão a reta final".
EMENTA: onde se lê "cruzarão", leia-se "cruzará".
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