sábado, 28 de março de 2009

Renovado Corte no IPI dos carros por mais 3 meses

Desde dezembro de 2008, o IPI foi reduzido e adotado no País para minimizar o efeito da crise financeira nas vendas de carros, pelo menos até o final de março de 2009. Mesmo tendo provocado queda de 90% na arrecadação do imposto, a medida é vista como uma das poucas anunciadas pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva com resultado efetivo. Na manhã sexta-feira, 27, foi selado através de conversas ao telefone entre sindicalistas, dirigentes de montadoras e o ministro da Fazenda, Guido Mantega, a renovação do acordo de redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para os carros por mais três meses. O anúncio oficial será feito na segunda ou terça-feira (dias 30 ou 31 de março), pois depende da agenda dos envolvidos nas negociações. Com isso, a alíquota do IPI, que era de 7% para carros 1.0, permanecerá isenta. Para modelos 1.4 até 2.0, ficará em 5,5% para motores flex e 6,5% para a gasolina, metade da alíquota normal. Com o novo imposto, os preços dos carros caem em média de 5% a 7%. O governo já vinha manifestando intenção de renovar a medida, que ajudou as montadoras a venderem, em plena crise, mais veículos no primeiro trimestre deste ano do que em 2008. O impasse estava na contrapartida a ser exigida, de manutenção de empregos, sugerida pelas centrais sindicais. Só nos dois primeiros meses de 2009 as montadoras cortaram 4 mil vagas de trabalho. As fabricantes concordaram, desde que ficassem de fora os trabalhadores com contratos temporários. A abertura de programa de demissão voluntária está liberada. O corte do IPI em meados de dezembro do ano passado e com validade inicial até 31 de março foi adotado para reduzir o efeito da crise financeira nas vendas de carros no País, que despencaram nos últimos meses de 2008.

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