É provável que não exista referência histórica em que o ambiente político no Ceará esteve tão, digamos, modorrento como está agora.
No ano anterior às eleições estaduais, já se avalia que o Ceará terá uma candidatura única ao Governo do Estado. Cid Gomes (PSB) será este candidato. Mesmo que não seja o único em quantidade, será o único com chances.
Portanto, podemos considerar que a reeleição do governador são favas contadas. Mesmo no ápice de sua popularidade e liderança, o governador Tasso Jereissati teve opositores de peso.
Em 1994, por exemplo, Juraci Magalhães, que havia deixado a Prefeitura com uma aceitação altíssima, disputou o Governo contra o tucano. Ainda levou um troféu por vencer Tasso na Capital.
Em 1998, o tucano disputou a reeleição como favorito absoluto. Venceu fácil, porém, tinha opositores. Um deles era o ex-governador Gonzaga Mota. Outro foi o petista José Airton Cirilo.
Em 2002, Lúcio Alcântara se elegeu governador derrotando Cirilo, Sérgio Machado e Welington Landim. Em 2006, Lúcio perdeu a reeleição no primeiro turno para Cid.
Para 2010, avalia-se que somente o senador Tasso Jereissati seria capaz de colocar em dúvida a reeleição de Cid. Porém, nada indica que o tucano percorrerá tal trilha.
Fonte: Jornal O Povo
Tenho certeza que muita água irá rolar por baixo desta ponte! Mas se esta previsão se concretizar será muito ruim para o estado do ceará! Em uma democracia jovem, como a nossa, não podemos dispor de uma cadidatura única (se oposição de peso), correndo o risco de nos tornarmos uma ditadura tácita!
ResponderExcluir